Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Dicas de carnaval

   Gentes, há quem não goste (como eu), mas o fato é que carnaval está aí! Há quem goste por causa da folga, que também não é o meu caso, hahahaha. Enfim, trago aqui dicas preciosas pra curtir sem stress, com saúde e descansando se for seu caso.    Primeiro para o Unidos  da Netflix! Esse ano assisti alguns filmes que realmente valeram a pena e vou deixar de dica pra quem vai curtir no sofá: Que horas ela volta?, Histórias Cruzadas, Ele está de volta, Dumplin, Absorvendo o tabu. De séries indico Cara gente branca, Apartamento 23 (comédia), As telefonistas... Teria muito mais indicações, mas é só pro feriado não a vida toda né?    A galera do retiro: leva roupa íntima suficiente, leva comidinha reserva, preserva a natureza, não deixa quem não sabe nadar entrar em água funda, respeita a Bíblia (se for retiro evangélico), nada fornicar antes do casório!    Agora pra quem vai curtir na folia: bebam água, passa protetor solar, usem aquelas doleiras, não guardem todo dinheiro em um lu

“Racismo reverso”

   Xô contar uma historinha aqui procês, principalmente pra quem acha que não existe mais racismo, que tudo agora é mimimi, lacração, caixinha de fósforo.    Você já observou em que circunstâncias os brancos morrem? E em quais os negros morrem? Já viu branco morrer porque confundiram o guarda chuva com uma arma? Já viu branco morrer com farda da escola? Já viu branco ser seguido em loja pela segurança? Já viu branco não ser contratado porque o cabelo é muito liso? Quantos médicos brancos você tem? Quantos juízes brancos nós temos? Quantos professores universitários? Quais papéis os negros geralmente interpretam em novelas? Quantos negros temos na população?    Racismo reverso não existe simplesmente porque os negros não tem poder de opressão, porque brancos não foram escravizados, porque brancos não foram proibidos de fazer nada ao longo da história por conta de sua pele, seus traços ou cabelo!    A comunidade negra tem que se reconhecer como tal e lutar por si sim! Isso não é l

Colorismo e o racismo seletivo

   Nasci negra, quando criança meu tom de pele variava bastante, até que fiquei da cor que tenho hoje. Da mesma forma meu cabelo mudou ao longo dos anos, a raiz sempre foi mais lisa, mas a ponta bastante cacheada. Me lembro o quanto sofria pra lavar e pentear o cabelo, puxa daqui puxa dali, os braços de minha mãe doíam. Minha mãe se especializou em penteados, tranças, trancinhas, rabos de cavalo, maria chiquinha, tudo que pudesse controlar aquele volume.    Ainda antes dos 10 anos minha mãe começou alisar meu cabelo, só a parte da franja, que sempre teve uns “quebradinhos”. Quando fiz 18 anos resolvi que não dava mais pra suportar aquele cabelo, era difícil lidar com os cachos, empoderamento capilar não estava em alta, tampouco o feminismo, a escova progressiva entrou em cena e resolvi arriscar, achando que meu cabelo não ficaria liso, apenas mais “controlado”. E aí veio a surpresa, a progressiva deixou meu cabelo “liso”, eu lavei lavei lavei, cortei cortei cortei, até me livrar del